15 de janeiro de 2011

Exclusivo mundial : diálogo de alcova, ontem à noite, entre Maria e Aníbal Cavaco Silva


«Esta é a minha senhora. Esta senhora trabalhou praticamente a vida toda. Sabe qual é a reforma dela? Não chega a 800 euros por mês. Foi professora em Moçambique, em Portugal, nunca descobriram a reforma dela. Portanto depende de mim, tenho de trabalhar para ela. Mas como ela está sempre ao meu lado e não atrás, merece a minha ajuda».
Cavaco
em Ponte de Lima. Ouça  aqui.

Pois é, desiluda-se quem pense que venho aqui fustigar, alías justamente, esta afirmação de um paternalismo e deselegância que falam como um livro aberto sobre a mentalidade do sujeito.


Não, o que venho aqui trazer é, em exclusivo mundial, o curto e seco diálogo que ontem ao deitar se travou entre Aníbal e Maria Cavaco Silva (que, verdade se diga, deve ser 10 vezes mais esperta e inteligente que o marido):

Maria: «Ó Aníbal, desculpa lá, bem sei que estás cansado,mas às vezes precisas de ter mais tino no que dizes. Aquela de me apresentares como dependente de ti e de te precisar da tua ajuda económica passou as marcas. Podes ter a certeza: se te voltas a sair com alguma dessas, temos o caldo publicamente entornado, era só que me faltava ter de aturar-te estas desconsiderações. Acorda, homem, estamos no século XXI, porra !».

Cavaco : «Ò querida Maria, saiu-me assim, não era essa a intenção, eu só queria era contrariar essa ideia que anda para aí que somos uns nababos e mostrar que até tu tens uma reforma modesta. Que diabo, eu percebo que não tenhas gostado mas vê lá se percebes tu que estamos em campanha eleitoral. Boa noite.`»

Maria: « Só se for para ti.»