17 de julho de 2013

14 de julho de 2013

Mais uma do inenarrável Monteiro


Pondo a tocar uma cassete cheia de bafio , em prosa no Expresso online Henrique Monteiro atira-se aos Verdes e fundamenta toda a sua diatribe no facto de  aquele partido nunca ter concorrido sózinho a eleições.

Fico à espera que Henrique Monteiro me conte a que eleições é que a ASDI (com quem o PS se coligou na FRS em 1980), e que era dirigida por Sousa Franco, concorreu antes de 1980 e se depois dessas eleições, os seus deputados eleitos nas listas da FRS não ocuparam os seus lugares e não exerceram todos os direitos que os Verdes tem  exercido.

11 de julho de 2013

Tantas notícias sobre a Bolívia e as FARC e nunca nos contaram isto !

 enterrados não certamente assim...
... mas talvez assim

O facto de estar longe de ser um apoiante de todas as orientações ou métodos das FARC não me impede de registar que alguns jornais portugueses e estrangeiros dão hoje a notícia de que o Conselho de Estado da Bolívia revogou a decisão tomada há 11  anos de dissolver a União Patriotica - considerada um partido próximo das FARC -  alegando que a comisão eleitoral que tomou tal decisão  não ponderou o «genocídio político» de que aquele partido tinha sido alvo. As notícias explicam depois que «os primeiros assassínios aconteceram logo em 1986, meses depois da UP se estrear nas legislativas com a eleição de 14 senadores e congressistas. Na década seguinte, três mil militantes e dirigentes - incluindo dois ex-candidatos presidenciais e oito congressistas -foram mortos pelas forças de segurança, paramilitares de direita ou narcotraficantes ».

Cá e no estrangeiro li milhares e milhares de palavras sobre Ingrid Betancourt mas só agora me deram a ler estas. Porque será ?

4 de julho de 2013

Se perguntar não ofende, pergunto a Pacheco Pereira...


(...)Do outro lado, da esquerda, o PCP tem-se mostrado um deserto ideológico e político, preso numa linguagem de pau, em que o “Pacto de Agressão” é uma versão de como a escolástica se sobrepõe ao debate (...)
José Pacheco Pereira aqui

E eu, que até sou um adepto do
«nem sempre sardinha, nem sempre galinha» pergunto:
porque é que

"memorando de entendimento» ou
«memorando da troika»

repetidos mil vezes  não são
"língua de pau"

mas 
«pacto de agressão»
repetido cem vezes 
já é «língua de pau» ?


Será que convém que o debate se faça apenas em torno de definições brancas e neutras ou, pelo contrário, não será que é com caracterizações claras que melhor se pode debater ?

Máquina do tempo ou parece que foi há 10 anos