Este «post» destina-se apenas, a de forma muito curta, pôr em evidência um dos mistérios deste nosso tempo que, aliás, daria vontade de rir se não desse vontade de lacrimejar um pouco.
É que, como temos visto, por um lado, temos uma NATO que, mesmo com o seu actual «conceito estratégico» já se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer parte do mundo, portanto, por cima de todas as fronteiras que são exteriores ao espaço geográfico onde nasceu (não esqueçamos que a coisa se chama North Atlantic Treaty Organization). Mas, para realizar uma Cimeira da NATO em Portugal, já é preciso restabelecer momentâneamente o controlo nas fronteiras portuguesas.
É que, como temos visto, por um lado, temos uma NATO que, mesmo com o seu actual «conceito estratégico» já se arroga o direito de intervir militarmente em qualquer parte do mundo, portanto, por cima de todas as fronteiras que são exteriores ao espaço geográfico onde nasceu (não esqueçamos que a coisa se chama North Atlantic Treaty Organization). Mas, para realizar uma Cimeira da NATO em Portugal, já é preciso restabelecer momentâneamente o controlo nas fronteiras portuguesas.
E, sequencialmente, temos asssim que o nosso amado país não tem fronteiras para controlar por exemplo a qualidade de alimentos importados mas já as tem por causa de uns difusos anarquistas armados até aos dentes de panfletos, estiletes e catanas (ai, a ressonância histórica desta palavra) size M.
Oram digam lá se não tem graça.