18 de janeiro de 2014

Hoje também homenageio a memória de Ary mas quero lembrar a Tonicha



Estava na cara que o mandante só podia ser Passos Coelho

Podem chamar-se todos os nomes que se quiser à rapaziada paralamentar da JSD que só perdem as que caírem no chão. Mas não adianta fazer de conta que são eles os grandes responsáveis poupando quem tomou as decisões realmente importantes sem as quais a iniciativa (encomendada) da JSD não passaria de um jogo de berlinde.

E é preciso dizer isto porque ainda hoje no Público um antigo militante da JSD, de seu nome Reis Santos publica este  violento artigo

 


10 de janeiro de 2014

Pa(n)teando Vasco Pulido Valente em vida


.Escrevendo não no «Inimigo Público» mas na última página do «Público», o sempre incontornável Vasco Pulido Valente ocupa-se hoje da momentosa e dilacerante questão do Panteão e começa logo com uma admirada cultura e erudição que nos informa que a coisa, «como tudo o que é mau», nasceu com a Revolução Francesa para depois, no fim,  desembocar numa lista das suas objecções à trnsladação para tal sítio de Eusébio. Até aí, mais ou menos tudo bem e sobretudo nada que me incomode a mim que sobre esta problemática tenho mais hesitações e flutuações de opinião do que certezas. O pior está que, pelo meio, VPV, depois listar os que estão no Panteão, escreve que muitos deles se guerreavam e detestavam e que «se os mortos falassem, concerteza que estes mortos não se falariam». Ora parece-me a mim que desta douta observação devia resultar a alteração da legislação sobre a trasladação de figuras públicas para o Panteão, determinando-se que isso só pode acontecer com pessoas que tenham sido compinchas uns dos outros. Entretanto, como toda a gente sabe, nos cemitérios normais, os mortos falam todos muito bem uns com os outros e dão-se lindamente

8 de janeiro de 2014

Merkel e a longa mão da RDA ou...

... ou uma história mal contada pois não é de crer que, num país tão atrasado como aquele, se fabricassem skis e houvesse gente que fosse esquiar !.

28 de dezembro de 2013

Eu andava a dizer isto aos amigos em voz baixa e agora vem o «Expresso»...

... e estampa isto na primeira página.Mas já que estampou, assim frustando o meu empenho anti-alarmista, que os homens e mulheres de voa-vontade e recta consciência do meu país pensem um bocadinho na tragédia social, humana e económica que isto significaria.

20 de dezembro de 2013

Como inculcar a falsa ideia de que as eleições se decidem entre três partidos

... e com isto até se esquecem de contar aos leitores que o conjunto PSD+CDS está com menos 15 pontos percentuais do que teve nas eleições de 2011.

Esta sim é que era uma grande notícia e feliz prenda de Natal

"Comovido até às lágrimas, aproveito para informar o país de que, num acto de solidariedade para comigo que jamais esquecerei, todo o governo decidiu pedir igualmente a demissão".

12 de dezembro de 2013

Michelle ou a prova de que muitas mulheres são outra coisa

Estavam os quatro num estádio mas enquanto Cameron, Helle Thorning-Schmidte (primeira ministra da Dinamarca) e Obama pareciam estar a assistir a um desafio de rugby só Michelle Obama se lembrou que era uma cerimónia de homenagem fúnebre a Mandela.

11 de dezembro de 2013

Rui Rio não anda a ler o seu amigo Pacheco Pereira

Como ele até refere a eventualidade de uma revisão da Constituição para alcançar este desiderato que deseja, então está claro que Rui Rio não partilha da sensata ideia de que a mais expedita maneira de resolver a questão é o governo não aprovar medidas passíveis de declaração de inconstitucionalidade. Assim sendo, só posso concluir que Rui Rio não tem lido o que o seu amigo Pacheco Pereira tem escrito sobre a campanha contra o Tribunal Constitucional e sobre a legitimidade do recurso a este tribunal.

6 de dezembro de 2013

O "Público" ou a pior (sobre)capa do mundo

Eu pertenço à família política do punho direito cerrado e levantado e, além disso, posso imaginar o que é a aflição de arranjar às nove da noite uma sobrecapa e acrescentar mais umas páginas a uma edição provavelmente já fechada. Mas isso não me impede, gostos, de considerar esta sobrecapa do "Público" de hoje a mais infeliz de todo o mundo. Porque é um punho levantado e cerrado mas profundamente desumanizado. Se fosse eu a fazer isto, não faltaria quem dissesse que estava doente de colectivismo e que só queria celebrar a luta omitindo o rosto e a humanidade dos que a travaram.


Para mim, esta sim
é uma grande capa




27 de novembro de 2013

Quando a publicidade faz política e é mais radical do que eu

Como qualquer pessoa que passe por uma banca de jornais poderá ver, o «Público» traz hoje uma capa publicitária sobre a rotulagem pessoal de uma conhecida marca de whiskies cuja base fundamental é a que consta da imagem acima.

Repare-se bem: garrafa igual, conteúdo igual, tudo igual, só mudam os nomes (Tozé - quem será ?- e Pedro - quem será ?).

Fico agora à espera que as hostes do PS protestem junto da marca e da agência de publicidade contra este acto de sectarismo que nem eu próprio cometeria tal e qual.

22 de novembro de 2013

LIVRE - ou um gesto que diz muito !



Na peça do "Público" sobre a sessão de ontem na Aula Magna. leio - já não sei se com espanto se com um encolher de ombros que  «Até o proto-partido Livre - promovido pelo eurodeputado Rui Tavares - se fez representar na distribuição de panfletos à entrada».

Ora, como todos sabemos e não se trata de negar isso, qualquer um é livre de ir distribuir panfletos para a porta de iniciativas alheias (grupos esquerdistas são especialistas em aproveitarem manifestações unitárias para isso, debaixo do sagrada príncipio de que uns juntam as massas e outros distribuem-lhes propaganda) mas manda o mais elementar decoro político que certas coisas não se façam.

Por uma questão de educação e para não ficar a  mancha - mais importante do que parece - de mesquinhos e rasteiros aproveitamentos.

O que não se diria se - hipótese absurda - militantes comunistas tivessem ido para a porta da Aula Magna distribuir o último folheto do PCP contra a política do governo !

P.S. : como a imprensa parece estar muito distraída, aqui fica uma pergunta: de entre a lista de oradores na sessão de ontem quem é que realmente representou o PS nos mesmos termos  em que Ruben  de Carvalho representou o PCP ou Marisa Matias representou o BE.?

28 de outubro de 2013

Carrilho: a "morte" de um grande "artista" ou o fim de um imenso "bluff"

E não querendo, por razões de decência e higiene, acrescentar mais nada, só digo que acaba de nascer uma nova expressão popular:

«Cá para mim,
vens de carrilho»