Na peça do "Público" sobre a sessão de ontem na Aula Magna. leio - já não sei se com espanto se com um encolher de ombros que «Até o proto-partido Livre - promovido pelo eurodeputado Rui Tavares - se fez representar na distribuição de panfletos à entrada».
Ora, como todos sabemos e não se trata de negar isso, qualquer um é livre de ir distribuir panfletos para a porta de iniciativas alheias (grupos esquerdistas são especialistas em aproveitarem manifestações unitárias para isso, debaixo do sagrada príncipio de que uns juntam as massas e outros distribuem-lhes propaganda) mas manda o mais elementar decoro político que certas coisas não se façam.
Por uma questão de educação e para não ficar a mancha - mais importante do que parece - de mesquinhos e rasteiros aproveitamentos.
O que não se diria se - hipótese absurda - militantes comunistas tivessem ido para a porta da Aula Magna distribuir o último folheto do PCP contra a política do governo !
P.S. : como a imprensa parece estar muito distraída, aqui fica uma pergunta: de entre a lista de oradores na sessão de ontem quem é que realmente representou o PS nos mesmos termos em que Ruben de Carvalho representou o PCP ou Marisa Matias representou o BE.?