Referindo-se ao Congresso do PS que se realiza no próximo fim-de-semana, referia tranquilamente o "Público" de 26 de Março:
«(....) Além da eleição do secretário-geral, os militantes socialistas vão também eleger até sábado 1841 delegados ao congresso do PS, que se realizará entre 8 e 10 de Abril, na Exponor, em Matosinhos.
Neste congresso, estarão ainda mais 700 delegados com direito de inerência, por desempenharem lugares em órgãos nacionais do PS, ou por serem militantes com funções políticas de destaque em autarquias, na Assembleia da República ou nos parlamentos regionais. »
Neste congresso, estarão ainda mais 700 delegados com direito de inerência, por desempenharem lugares em órgãos nacionais do PS, ou por serem militantes com funções políticas de destaque em autarquias, na Assembleia da República ou nos parlamentos regionais. »
Trata-se portanto de um Congresso partidário em que 39% dos delegados o são por inerência.
A notícia do «Público» não referia isso mas o «sem punhos de renda» apurou que, na redacção de «O Inimigo Público» consta a informação de que um grupo de actuais membros do PS (Pina Moura, José Magalhães, Osvaldo de Castro, Raimundo Narciso e outros) que já foram membros do PCP se prepara para divulgar o seguinte desabafo:
«Há limites para tudo. Nós não andámos,
no ínicio dos anos 90, a moer o juízo
à direcção do PCP por causa
de questões de democracia interna
para agora termos de gramar
um Congresso com 39% de inerências.
O que é demais também enjoa».
no ínicio dos anos 90, a moer o juízo
à direcção do PCP por causa
de questões de democracia interna
para agora termos de gramar
um Congresso com 39% de inerências.
O que é demais também enjoa».