29 de dezembro de 2011

Condolências... ou cansei de esperar !



Pois é, esperei, esperei, esperei a ver se os blogues que se esmeraram em piadas ao PCP sobre as condolências enviadas ao Partido do Trabalho da Coreia corriam a divulgar este achado (chapeau !) da Joana Lopes no «entre as brumas da memória». Mas está quieto, ó mau !. Nada, zero, nicles que esta rapaziada tem critérios muito volúveis.

Já agora, dou alvíssaras a quem  encontrar nas condolências de Eanes, Soares e V.G. Fernandes pela morte de Mao um «Lembrando a posição há muito expressa face a fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais não se identifica».

26 de dezembro de 2011

Para quem tiver saudades da Natalie Wood

 Slideshow «Natalie Wood através dos tempos»
aqui na Vanity Fair


8 de dezembro de 2011

Vendi-me a Holywood, o que é que querem ?

Todos os filmes 2011 de
Hollywood em sete minutos




Lista dos filmes aqui
no "Libération"

30 de outubro de 2011

Comigo, estão fodidos: nunca mais compro nenhum Mercedes !

Em alguns sites aparece este «insert» publicitário, disfarçado de inquérito, e que suponho pago pela Mercedes-Benz. Reparem bem na formulação da pergunta e pensem se não tenho razão em mudar para a BMW.

29 de outubro de 2011

Recordando George Brassens desaparecido há 30 anos

Por ocasião da passagem dos 30 anos sobre a sua morte, La Cité de La Musique dedicou a Georges Brassens uma exposição que, em síntese, pode ser visitada aqui.

8 de outubro de 2011

Até vou dormir hoje mais descansado !

Mas já quanto ao que a legenda refere Barreto ter dito sobre a saúde não durmo nada descansado. Como por príncipio não compro o Espesso, limito-me a registar que na legenda se fala como se o SNS fosse «totalmente gratuito e universal» coisa que só pode dizer quem viver na Lua e não em Portugal. E confesso que não tenho nenhumas esperanças que, na entrevista, o ex-presidenciável António Barreto, tenha contado que na UE os portugueses são dos que mais gastam do seu bolso com a saúde.

28 de setembro de 2011

Se não é politicamente incorrecto, negro es mas negro no te quiero !

Eu sei que em termos de grafismo de 1ª página é este, usada hoje pelo "Público" para assinalar os «cem dias » deste governo, o mais clássico. Mas, ainda assim, estou contente com esta côr de fundo porque é a que expime melhor o que que está por dentro e por detrás da efeméride. Por mim, pedindo desculpa pelo ligeiro atraso de dois dias, tenciono celebrá-la no sábado aqui:

sábado, 15 hs:
Lisboa, no Saldanha;
no Porto, na Praça dos Leões

10 de setembro de 2011

Constança, confio muito em ti

Em artigo no «i», o jornalista  António Ribeiro Ferreira, que as revistas do coiso e tal dão como novo namorado de Constança Cunha e Sá, acaba de produzir, pelo meio de uma indecente caldeirada de confusões e reaccionarismos, a seguinte afirmação:
«(...) Há uns anos, muitos, Maldonado Gonelha disse que era preciso partir a espinha aos sindicatos. Na altura discutia-se a unicidade sindical e a criação de uma central alternativa à Intersindical comunista. Hoje, em 2011, com o país numa emergência nacional é urgente não só repetir a frase como pô-la em prática.(...)»
 
Por mim, desculpem lá o nível baixo (mas um homem não é de ferro), só desejo que a Constança, apesar do seu aspecto fino mas frágil, por conta dos fulgores iniciais, parta depressa a espinha ao jornalista-carroceiro António Ribeiro Ferreira.

12 de julho de 2011

Querem esquecer a crise, o Passos Atrás Coelho, o corte no subsídio de Natal and so on ? Vão à «Vanity Fair» !

e ao seu «alienante» slideshow
«Beach, please» que, pela amostra junta,
não trata só de areia.






P.S. para as estimadas leitoras:descansem que, na série em causa
da revista, também há uns
rapazes muito jeitosos.
Acontece que, às vezes,
os feios resolvem vingar-se assim.

5 de julho de 2011

Porra, vejam lá se aprendem !

Há dias e noites em que me passo dos carretos. Foi o que me aconteceu ontem à noite durante o "Prós & Contras" da RTP. É que no programa vários intervenientes, alguns do quais licenciados conseguiram falar sempre das reformas como se elas dependessem dos dinheiros do Estado, que nos para a nossa velhice nos habituámos a confiar no Estado e o mais deste género que imaginar se possa.

Ora, e Carlos Carvalhas coitado, ali isolado face aos debitadores do pensamento neoliberal, não podia ir a todas, ninguém lembrou àquele senhores licenciados que as pensões e reformas são pagas pela acumulação de descontos dos trabalhadores e das entidades patronais, sendo que para esse efeitos os únicos dinheiros que muito justamente saem directamente do Orçamento de Estado são para pagar as pensões do regimes não contributivos (coisa que não foi feita durante 10 anos pelos governos de Cavaco Silva, o que roubou à segurança social mil milhões de contos).

Sim, porra, vejam lá se aprendem porqu faz muita diferença !

26 de junho de 2011

Na luta nunca estamos sózinhos !



More than any other profession, nurses see first-hand the tragic results of income inequality and America's failed market-based healthcare system. And in corporate-controlled hospitals they are often the only advocates for patients with life-threatening conditions who are unable to pay for proper treatment. 
Frustrated by the plight of their patients and deep cuts to social services, nurses are organizing. On Wednesday, June 22, several hundred nurses and activists from across the country marched down Wall Street in New York. They called for a new tax on financial transactions to help repair the damage done to Main Street during the economic downturn—and to build a society that will provide decent wages and healthcare for the patients they serve everyday. 
For more information listen to this Nation Conversation with Executive Director of the California Nurses Association/National Nurses Organizing Committee Rose Ann DeMoro.
—Kevin Donohoe

"

17 de junho de 2011

Ingratos e pobres e mal-agradecidos é o que eles são !

Esta foto, hoje estampada na primeira página do Público, simboliza uma ingratidão que até me revolve as entranhas e me deixa absolutamente indignado.

E é portanto dando corpo a este meu agitado estado de espírito que decido abrir aqui para os leitores um pequeno e fácil concurso baseado numa simples pergunta :

- quais são as bandeiras que seria
de toda a justiça estarem
na foto e não estão ?

Os primeiros 18 leitores a acertarem serão nomeados delegados do Instituto Português da Juventude nas 18 capitais de distrito.

29 de maio de 2011

A TSF tem um blogue, autores comunistas não há, é natural, aquilo é um deserto de valores !



Pelo menos desde o ínicio da campanha eleitoral , a TSF tem um blogue chamado «Escrita Política» e os autores que lá escrevem seguramente por convite da TSF são os que se pode ver em cima.

Abreviando o que facilmente se topa à vista desarmada, temos de concluir que a TSF descobriu 11 magnificos  «autores» mas, azares da vida, não conseguiu encontrar um só comunista digno de ser convidado: nem blogger,nem jornalista, nem deputado, nem dirigente, nem intelectual.

É certo que basta olhar a lista de apoiantes da CDU para se perceber que assim não é mas aposto dobrado contra singelo prevaleceu a antiquíssima visão de que, para aqueles lados vermelhos, só há um aflitivo  e desconsolador deserto de valores.

Mas se aos responsáveis da TSF perguntarem o que acham do pluralismo, eles dirão sem pestanejar que não só a palavra é bonita como  o conceito é um dos pilares da democracia. Como se vê.

1 de maio de 2011

Tinha perdido este momento ímpar na história do serviço público de televisão !

Vítor Gonçalves, no arranque
da última entrevista
de Jerónimo de Sousa à RTP/1:

«Boa noite, Jerónimo de Sousa.
Para que serve o PCP ?»

E eu só digo:

«Bom dia, boa tarde ou boa
noite conforme a hora a que
me estiver a ler, Vítor Gonçalves:
Já alguma vez fez semelhante
e tão estúpida pergunta
a outro líder partidário ?»

19 de abril de 2011

É concerteza uma troika portuguesa !




No Twitter uma Fernanda Câncio «obamizada» escreve que, à saida da reunião com a troika, Paulo Postas, perdão, Portas esteve « c discurso irrepreensível».
Como os leitores vêem,
as coisas vão-se compondo.

Só não percebo é a admiração de um membro da troika portuguesa estar «irrepreensível» face a uma troika estrangeira.

13 de abril de 2011

Quando o Governo se transforma na Caritas dos banqueiros


Aqui, em gravação da TSF, fica-se a saber que, em entrevista à Reuters, Teixeira dos Santos admitiu com toda a naturalidade que parte do resgate financeiro pedido por Portugal venha a servir para ajudar a banca.

E aqui, coisa diferente, no DN online, leio que «SAÚDE -Utentes com mais de 419,22 euros/mês pagam ambulâncias . Os utentes cujo rendimento médio mensal "per capita" seja superior a 419,22 euros vão ter de pagar o serviço de transporte de ambulâncias, segundo um acordo alcançado segunda-feira entre o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses

E, agora, se estão à espera que eu diga mais alguma coisa,nem pensem. Está tudo dito para quem tiver olhos na cara ou, pelo menos, para quem não tenha estado em Matosinhos a gritar vivas ao ADORADO E GRANDE LÍDER. 


4 de abril de 2011

Ao Bebiano escrever não custa; custa-lhe é informar-se e estudar !



No seu «terceira noite», Rui Bebiano referindo-se ao PCP e ao BE, pergunta:  «Que modelo de gestão do país propor quando até agora apenas se pensou e apresentou aquilo que se não queria, actuando politicamente na lógica quase exclusiva do protesto? O que estabelecer como propósito, em termos práticos e objectivos, no momento particularmente grave e crítico que vivemos, para resolver os problemas mais básicos do financiamento do Estado e do emprego?».

Eu não quero falar pelo BE mas sobre o PCP estou suficientemente informado para poder dizer que só pode escrever assim quem não se informa conscienciosamente, quem sobre o PCP só conhece títulos de jornais e que não tem nem um cisco de paciência para se inteirar de projectos de lei e outras propostas apresentadas na AR nem de muitas outras detalhadas e desenvolvidas intervenções sobre os principais problemas nacionais.

Não, não vou fornecer ao Bebiano nem uma cansativa lista de links nem de bibliografia.

Vou apenas propor-lhe que vá aqui ou compre a obra com os textos daquela Conferência do PCP, datada de 2007, onde mesmo folheando-a a vol d'oiseau terá a grata surpresa de descobrir a quantidade de sérios assuntos e problemas de que o PCP falou antes de ninguém, endividamento externo incluido.

Nessa Conferência, em Novembro de 2007, por exemplo, Octávio Teixeira afirmou:
«Uma análise séria da realidade económica do País mostra-nos que a questão nodal da economia portuguesa continua a ser o défice externo.
Primeiro, porque ele espelha as deficiências da nossa estrutura produtiva, a sua incapacidade para produzir um valor de bens e serviços suficiente para satisfazer as necessidades da sociedade portuguesa. E aí temos um défice da Balança de Transacções Correntes da ordem dos 10% do Produto, o que, neste âmbito e gravosamente, nos coloca no pelotão da frente dos 27 Estados da União Europeia.
Segundo, porque esse défice de produção significa menos possibilidades de emprego para os trabalhadores portugueses. E aí temos uma taxa de desemprego na ordem dos 8%, que não dá sinais de querer diminuir e igualmente nos coloca no pelotão da frente da UE.
E em terceiro lugar porque esse défice gera um crescimento permanente da dívida externa do País e, mais cedo ou mais tarde, essa dívida terá de ser paga. E se não o é com o aumento da produção, terá de o ser pela venda de activos nacionais, sejam eles empresas ou bens imóveis, ou através da redução do nível de vida da população portuguesa. E a dívida externa bruta do país tem vindo a aumentar a galope, com destaque para o endividamento do sistema bancário e os respectivos juros anuais são já equivalentes aos encargos totais com o Serviço Nacional de Saúde.»

Agora é só ver se, no seu «terceira noite», nessa época Rui Bebiano já tinha descoberto o problema do endividamento do país.

2 de abril de 2011

Vem aí o Congresso das inerências


Referindo-se ao Congresso do PS que se realiza no próximo fim-de-semana, referia tranquilamente o "Público" de 26 de Março:

«(....) Além da eleição do secretário-geral, os militantes socialistas vão também eleger até sábado 1841 delegados ao congresso do PS, que se realizará entre 8 e 10 de Abril, na Exponor, em Matosinhos.

Neste congresso, estarão ainda mais 700 delegados com direito de inerência, por desempenharem lugares em órgãos nacionais do PS, ou por serem militantes com funções políticas de destaque em autarquias, na Assembleia da República ou nos parlamentos regionais. »
Trata-se portanto de um Congresso partidário em que 39% dos delegados o são por inerência.

A notícia do «Público» não referia isso mas o «sem punhos de renda» apurou que, na redacção de «O Inimigo Público» consta a informação de que um grupo de actuais membros do PS (Pina Moura, José Magalhães, Osvaldo de Castro, Raimundo Narciso e outros) que já foram membros do PCP se prepara para divulgar o seguinte desabafo:

«Há limites para tudo. Nós não andámos,
no ínicio dos anos 90, a moer o juízo
à direcção do PCP por causa
de questões de democracia interna
para agora termos de gramar
um Congresso com 39% de inerências.
O que é demais também enjoa».

28 de março de 2011

Alvíssaras para quem adivinhar quem escreveu



«(...)Ao deitar abaixo um governo atolado
nas contradições da crise das dívidas soberanas,
minoritário e forçado a constante negociação,
a esquerda defendeu é certo os seus puríssimos
princípios de intransigência política,
o que no fundo quer dizer nenhuma
capacidade de negociação nem foco em
medidas concretas que aliviem imediatamente
as angústias do povo, mas acabou por criar
uma oportunidade soberana para a direita mais radical,
com o seu vasto programa liberal para arrebatar o poder.(...)

Sim, queridos leitores, vamos lá adivinhar quem assinou esta imorredoura pérola.

Vitalino Canas ?
Vital Moreira ?
Augusto Santos Silva ?
Jorge Lacão ?
os «jugulares»?
os «corporativos» ? 

Frio, muito frio, gelado.
Quem escreveu isto foi o senhor dr.
Paulo Fidalgo,    excelentíssimo
Presidente da «Renovação»
(ai tanta!) Comunista»(ai tanto!)

25 de março de 2011

O íncrível acontece ou os cinco mandamentos

Na interminável galáxia que é a blogosfera, já li o suficiente sobre a rejeição do PEC IV para me parecer que  há pessoas, algumas certamente inteligentes e talentosas, alguns certamente bons chefes de família ou até sócios do Benfica que, nesta matéria, se orientam pelos seguintes cinco mandamentos:

O PS já ter governado com o CDS e com o PSD e ter passado
os últimos seis anos a fazer acordos com o PSD é coisa trivial e normal que não ofende os seus pergaminhos de esquerda e muito menos deslustra o seu passado, aliás porque este remonta apenas a Abril de 1973.


A grande novidade dos últimos dias não foi o PSD que,já tinha votado a favor de três PEC's,ter agora chumbado o quarto.


De facto, a grande novidade e escândalo  só pode estar no facto de o PCP que tinha combatido vigorosa e fundamentadamente os três PEC's anteriores ter agora também votado contra o quarto, convergindo com a direita (e com o PE e o PEV) e a direita convergindo com ele na aprovação de uma alínea que rejeitava o PEC IV.
O  passado de um partido salvaguarda-se e respeita-se renegando convicções, rasgando coerentes bandeiras de luta, desistindo dos seus próprios projectos e, melhor ainda, transformando-se nesta altura na muleta do PS que até o PSD se cansou de ser.


Quem não aceitar ou contestar estes anteriores mandamentos é porque não vê para além da sua tribo política ou então está possuido por uma doentia aversão ao excelso carácter político de José Sócrates.

Tudo visto, é bem possível que, direitos de autor a  Vasco Pulido Valente, o mundo esteja perigoso. Mas, aqui  mais de perto, o que acho é que há pensamentos e critérios políticos
que estão de pernas para o ar.


19 de março de 2011

Começou ataque militar ocidental à mais pujante democracia do Médio Oriente: a Arábia Saudita


Julgo não ser necessário dizer que
esta agressão
merece uma severa condenação
e que os governantes sauditas
merecem uma forte solidariedade
de todos os amantes da liberdade. 

Ou será que fiz alguma confusão ?

17 de março de 2011

Sensacional :Taimane Gardner tocando Bach e "Eleanor Rigby" em ukelele !




Na Wikipedia:
O ukulele é um instrumento musical de cordas beliscadas, semelhante a um violão, mas menor. Tem apenas 4 cordas usualmente afinadas em , mi, e sol, sendo a corda sol mais aguda que a dó. O ukulele, também muitas vezes chamado erroneamente de guitarra havaiana, tem origem em dois instrumentos tradicionais da Ilha da Madeira (Portugal). O machete madeirense (também conhecido por braguinha, que por sua vez tem origens no cavaquinho português) e o rajão (viola de cinco cordas da Madeira), que foram levados pelos madeirenses, nomeadamente João Fernandes, quando estes emigraram para o Havaí para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar naquelas ilhas. Ukelele significa "pulga saltadora" no idioma havaiano.

13 de março de 2011

O "jugular" e a manif. ou voando sobre um ninho de cucos


Embora se trate da pequena  história da filhadaputice, é com muita honra e orgulho que aqui transcrevo, sem comentários, dois «posts» do «jugular», esse ninho de cucos do  socratismo mais vendido e mesquinho.


Sábado, 12.03.11
não era bem assim (o slogan)
Whatever...

*****************
Domingo, 13.03.11

Vem viver a vida amor"
Ana Vidigal
mãezinha mãezinha olhe a avó ao lado do xico skinhead
mesmo debaixo do cartaz dos recibos verdes



E, pronto, eu sei que a ideia
é inviável mas a maior maldade 
que os blogues de esquerda podiam
fazer ao pessoal do «jugular»
era reproduzirem, como eu fiz,

estes dois «posts».

11 de março de 2011

A não perder: Michael Moore com os trabalhadores em luta no Wisconsin, EUA.



Aqui na revista The Nation:

"You will live in the history books!” Michael Moore shouted from the rotunda of the state Capitol to the thousands of Wisconsin workers, teachers and their allies who had come Saturday to protest against Governor Scott Walker’s assault on public sector unions and public services. Speaking without a microphone, in a voice that was worn but enthusiastic after addressing tens of thousands of protesters outside the Capitol, Moore told the crowd inside: “You have inspired so many people. You have inspired the whole country. I just had to come and thank you.”
In response came the now familiar chants of “Thank you! Thank you!” that greet every speaker who gets what this uprising in Wisconsin is all about. 
And Moore does get it. He gets it in a fundamental sense, the sense of having waited a very long time for some mass of citizens, somewhere in America, to say: “We have had it!"
A dream deferred long enough can give way, even in the most optimistic and hopeful of Americans, to cynicism and despair.
Three weeks ago, the smart bet was that the economic powers that be would score another victory, perhaps their greatest victory of recent years, in the progressive heartland of Wisconsin. Walker had proposed to strip state, county and municipal workers, as well as teachers, of their collective bargaining rights. Union leaders and members were in shock. This was the most aggressive assault on the free speech and freedom of association rights of working people Wisconsin has ever seen. And it was the beginning of a national push to undermine the political power of unions to such an extent that the balance would permanently tip toward corporations, which were freed by the Supreme Court’s Citizens United ruling to spend whatever they like on the buying of election results. 
It wasn’t just the naïve and disconnected punditocracy that imagined Walker was certain to win the day. Many of the governor’s most ardent critics doubted that his move would stir much more than a moan of mixed indignation and resignation. Instead, the governor’s overreach was met with something unprecedented in recent American history: a push back from working Americans that developed into a movement that has stalled Walker’s initiative and, as Moore says, “aroused a sleeping giant—the working people of the United States of America.”
This is what matters about the uprising in Wisconsin. Working families were battered before Walker announced his plan. Working families will be battered no matter what happens in Wisconsin. Much is needed—the renewal of manufacturing towns, the restoration of rural communities, the re-establishment of progressive taxation and accountability for banks and speculators to balance budgets and usher in an era when government works for the people rather than billionaire campaign contributors. All of what must be accomplished is at the other end of the arc of history that is being bent in Wisconsin. 
But the arc has begun to bend toward justice. Something fundamental has shifted. And Moore came to Wisconsin because he recognizes how precious this moment is, not just in a political sense, not just in an economic sense, but in an emotional and idealistic sense. It is possible to believe again.
What Wisconsin has provided is a response to the closing scene of Moore’s remarkable 2009 documentary, Capitalism: A Love Story. After Moore has gone to Wall Street to try to get America’s money back, after he has marked off a “crime scene” where hundreds of billions of tax dollars were diverted to bail out the very banks and corporations that caused the financial meltdown of 2008, he speaks to the American people about how frustrating it is that such wrongdoing has not inspired an uprising on the part of working Americans. 
After recounting Franklin Roosevelt’s “Economic Bill of Rights,” and detailing the nation’s drift from FDR’s faith that America could be a just and democratic land, Moore details how the hedge fund managers and CEOs got bailed out while working Americans got layoffs and foreclosure notices. “I refuse to live in a country like this and I’m not leaving,” he says. “We live in the richest country in the world. We all deserve a decent job, healthcare, a good education, a home to call our own. We all deserve FDR’s dream. It’s a crime that we don’t have it. And we never will as long as we have a system that enriches the few at the expense of the many. Capitalism is an evil and you cannot regulate evil. You have to eliminate it and replace it with something good for all people… and that something is called democracy.” 
That’s the political point of Moore’s film, but he finishes on what is actually a more profound note. Worn and worried, he says: “You know, I can’t really do this anymore unless those of you who are watching in the theater want to join me. I hope you will. And speed it up!”
It took the better part of two years. But on the first cold Saturday of March 2011, Michael Moore stood before tens of thousands of public workers, teachers, farmers, students and their allies who had come to hear him attack the lie that “America is broke” with the truth: “The country is awash in wealth and cash. It’s just that it’s not in your hands. It has been transferred, in the greatest heist in history, from the workers and consumers to the banks and the portfolios of the über-rich.”
Speaking of the bankers, the speculators and the corporate CEOs, Moore said: “They have created a poison pill that they know you will never want to take. It is their version of mutually assured destruction. And when they threatened to release this weapon of mass economic annihilation in September of 2008, we blinked. As the economy and the stock market went into a tailspin, and the banks were caught conducting a worldwide Ponzi scheme, Wall Street issued this threat: either hand over trillions of dollars from the American taxpayers or we will crash this economy straight into the ground. Fork it over or it’s goodbye savings accounts. Goodbye pensions. Goodbye United States Treasury. Goodbye jobs and homes and future.…
“The executives in the board rooms and hedge funds could not contain their laughter, their glee, and within three months they were writing each other huge bonus checks and marveling at how perfectly they had played a nation full of suckers. Millions lost their jobs anyway, and millions lost their homes. But there was no revolt. Until now!” 
The look of delight on Moore’s face when he uttered those words, and the knowing roar of approval from the crowd, was the most powerful moment Saturday.
It was followed not by the poignant plea for engagement that closed Capitalism: A Love Story but rather by a celebration of the answer to that plea.
“On, Wisconsin!” Moore shouted. “Never has a Michigander been more happy to share a big, great lake with you! You have aroused the sleeping giant known as the working people of the United States of America. Right now the earth is shaking and the ground is shifting under the feet of those who are in charge. Your message has inspired people in all fifty states and that message is: we have had it!"
The crowd chanted: "We have had it! We have had it!" 
Moore continued: "We reject anyone who tells us America is broke and broken. It’s just the opposite! We are rich with talent and ideas and hard work and, yes, love. Love and compassion toward those who have, through no fault of their own, ended up as the least among us. But they still crave what we all crave: Our country back! Our democracy back! Our good name back! The United States of America. not the Corporate States of America. The United States of America!” 
“The United States of America!” “The United States of America!” “The United States of America!” came the response from the crowd. 
It was clear in that moment, that remarkable moment, that the American story of submission and surrender was done. Now, finally, the American story—not just the Wisconsin story but the American story—of the fight for a republic that might yet realize FDR’s dream of economic liberty has begun.
Michael Moore is not alone anymore when he says that he refuses to live in an America defined and deranged by banksters and crooked CEOs. Tens of thousands, hundreds of thousands, millions of Americans are coming, as their ancestors did, to the village green, to the city hall, to the Capitol Square and declaring: “We refuse to live in a country like this and we’re not leaving.”

6 de março de 2011

"Anacronismo quase centenário" disse o "Público" e zero, nicles, nada disse o "Diário de Notícias".


Neste domingo, 6 de Março, em que se completam os 90 anos de vida e de luta do PCP, vale a pena reparar no que vem no "Público" e no "Diário de Notícias".

Quanto ao "Público", talvez para compensar o espaço que dedicou às opiniões de 12 jovens comunistas, sentiu necessidade de, em editorial, classificar o PCP de «Anacronismo quase centenário", de insistir na velhíssima fábula de que «militar no PCP é, sobretudo uma questão de crença» e de se escandalizar por os jovens comunistas que foram ouvidos, pronunciando-se em curto sublinho eu, justificarem a sua militância «com razões que podiam ser invocadas pelos seus pais ou avós».

E, assim sendo, com este tronitruante "escândalo" do ou da editorialista do "Público", ficou eu a pensar na suprema ironia  que é imaginar que o autor ou autora do editorial se deve julgar uma mulher ou "homem novo" por comparação com os seus pais e avós.  

Já quanto ao "Diário de Notícias" de hoje é tudo muito mais simples: supondo eu que não é todos os dias que um partido português faz 90 anos, a verdade é que nele não encontro nem uma linha seja sobre o comício da Aula Magna seja sobre a efeméride em si mesma. Mas não desanimem os leitores deste «post»: entre outras relevantíssimas coisas, nas páginas de «política» do "DN" há espaço para uma página sobre Bagão Félix e Santana Lopes, outra sobre o livro «O Cão de Sócrates» e ainda um quarto de página com uma notícia intitulada «BE atento a protesto «à rasca»". Ah e  noutra secção do jornal, lá volta a preciosa informação de que Marcelo Rebelo  de Sousa só precisa de dormir três ou quatro horas, o que muita coisa deve explicar.  

Ora digam lá se tudo isto não é justo, bonito    e comovente !