27 de novembro de 2013

Quando a publicidade faz política e é mais radical do que eu

Como qualquer pessoa que passe por uma banca de jornais poderá ver, o «Público» traz hoje uma capa publicitária sobre a rotulagem pessoal de uma conhecida marca de whiskies cuja base fundamental é a que consta da imagem acima.

Repare-se bem: garrafa igual, conteúdo igual, tudo igual, só mudam os nomes (Tozé - quem será ?- e Pedro - quem será ?).

Fico agora à espera que as hostes do PS protestem junto da marca e da agência de publicidade contra este acto de sectarismo que nem eu próprio cometeria tal e qual.

22 de novembro de 2013

LIVRE - ou um gesto que diz muito !



Na peça do "Público" sobre a sessão de ontem na Aula Magna. leio - já não sei se com espanto se com um encolher de ombros que  «Até o proto-partido Livre - promovido pelo eurodeputado Rui Tavares - se fez representar na distribuição de panfletos à entrada».

Ora, como todos sabemos e não se trata de negar isso, qualquer um é livre de ir distribuir panfletos para a porta de iniciativas alheias (grupos esquerdistas são especialistas em aproveitarem manifestações unitárias para isso, debaixo do sagrada príncipio de que uns juntam as massas e outros distribuem-lhes propaganda) mas manda o mais elementar decoro político que certas coisas não se façam.

Por uma questão de educação e para não ficar a  mancha - mais importante do que parece - de mesquinhos e rasteiros aproveitamentos.

O que não se diria se - hipótese absurda - militantes comunistas tivessem ido para a porta da Aula Magna distribuir o último folheto do PCP contra a política do governo !

P.S. : como a imprensa parece estar muito distraída, aqui fica uma pergunta: de entre a lista de oradores na sessão de ontem quem é que realmente representou o PS nos mesmos termos  em que Ruben  de Carvalho representou o PCP ou Marisa Matias representou o BE.?