(...)Do outro lado, da esquerda, o PCP tem-se mostrado um deserto ideológico e
político, preso numa linguagem de pau, em que o “Pacto de Agressão” é
uma versão de como a escolástica se sobrepõe ao debate (...)
José Pacheco Pereira aqui
E eu, que até sou um adepto do
«nem sempre sardinha, nem sempre galinha» pergunto:
«nem sempre sardinha, nem sempre galinha» pergunto:
porque é que
"memorando de entendimento» ou
«memorando da troika»
repetidos mil vezes não são
"língua de pau"
"língua de pau"
mas
«pacto de agressão»
repetido cem vezes
já é «língua de pau» ?
Será que convém que o debate se faça apenas em torno de definições brancas e neutras ou, pelo contrário, não será que é com caracterizações claras que melhor se pode debater ?