13 de janeiro de 2013

Palmela: os sofismas de Paulo Baldaia e uma declaração contra a corrente


No DN de hoje, Paulo Baldaia escreve esta prosa  e sobre ela não tenciono fazer muitos comentários, convidando sobretudo os leitores a verificarem as contradições entre as várias partes sublinhadas. Como é do dominio público, o PCP já considerou como «pessoal» a decisão da, excelente digo eu, Presidente da Câmarade Palmela e lembrou que votou contra o regime legal que permite este tipo de reformas. Apesar disso Baldaia sentencia que «o PCP é contra mas deixa andar» não se dando porém ao trabalho de explicar o que poderia fazer o PCP para «não deixar andar». Por outro lado, Baldaia também não nos explica que conclusões retira da sua afirmação de que «não pode haver leis que se aplicam a uns e não a outros».
Por fim, fico à espera que Paulo Baldaia nos mostre o artigo que escreveu quando saiu a notícia abaixo sobre esta estimável senhora que, que me lembre, não atenuou em nada o deslumbramento quase geral com a sua eleição para Presidente da AR nem parece afectar em nada o seu quotidiano exercício dessas funções de 2ª figura do Estado.

Declaração
contra a corrente:

Sim, aqui declaro que o meu amor
pelo serviço público não me levaria
a interromper a minha carreira profissional
para ser Presidente de Câmara
em 3 mandatos e depois, aos 47 ou 55 anos,
me encontrar  na situação de não
 conseguir reconstituir essa carreira
ou mesmo arranjar emprego.