No Público de hoje, Paulo Trigo Pereira, um omnipresente economista do estabelishment austeritário, entre outras pérolas, sentencia a dado momento que «no mesmo dia, em Lisboa, o líder comunista e secretário-geral da CGTP cumpre o ritual da manifestação do Dia do Trabalhador, com críticas ao memorando da troika por pôr em causa a democracia e a soberania nacional, esquecendo que foi a quase bancarrota nacional o motivo da perda da soberania.»
Lido isto, apenas três caridosas observações:
Uma para agradecer a Paulo Trigo Pereira a novidade, ignorada por todos os media, de que Jerónimo de Sousa já não é o "líder" do PCP mas sim Arménio Carlos.
Outra para manifestar pena por Trigo Pereira não ter tido espaço para nos explicar se foi o PCP ou a CGTP que estiveram nos governos que levaram à «quase bancarrota nacional».
E outra ainda para perguntar a Paulo Trigo Pereira quando é que nos deixa em paz com o seu cansativo "ritual" de artigos sempre e sempre no mesmo sentido.